A Direção Geral da Saúde diz que “pode ser considerada a utilização de máscaras sociais”, mas, dado o seu reduzido efeito de proteção, proíbe que sejam usadas por doentes e profissionais de saúde.
Máscaras sociais são coberturas de boca-nariz feitas de tecido ou de outros materiais de baixo custo e o seu uso é uma opção voluntária de qualquer cidadão. Contudo a DGS adverte que o uso destas máscaras não deve substituir as regras de distanciamento social, lavagem frequente das mão e etiqueta respiratória.
Tipos de máscaras
RESPIRADORES (FFP2) são o equipamento mais eficaz e são destinados aos profissionais de saúde que lidam diretamente com pessoas infetadas.
MÁSCARAS CIRÚRGICAS são um dispositivo que previne a transmissão do vírus das pessoas que utilizam a máscara para as restantes.
Segundo a DGS, as máscaras cirúrgicas devem ser usados por:
- Todos os profissionais de saúde.
- Pessoas com sintomas respiratórios .
- Pessoas que entrem em instituições de saúde.
- Pessoas mais vulneráveis, idosos com mais de 65 anos com doenças crónicas e em estados de falta de imunidade devem usar estas máscaras sempre que saiam de casa.
- Elementos da forças de segurança, militares e bombeiros.
- Distribuidores de bens essenciais ao domicílio.
- Trabalhadores de lares, de ISPPS, de unidades de cuidados continuados integrados.
- Agentes funerários.
- Profissionais que façam atendimento ao público onde não seja possível outras medidas de isolamento.
MÁSCARAS SOCIAIS não são certificadas, podem ser de diferentes materiais (algodão, têxtil ou outros) e podem ser utilizadas pela população em geral. Os profissionais de saúde e pessoas doentes estão proibidos de usar estas máscaras.
Seguindo um estudo recente feito pelo Centro Europeu de Controlo de Doenças sobre o uso deste tipo de máscaras, a Direção Geral da Saúde concluiu que “de acordo com o princípio básico da precaução em saúde pública e face à ausência de efeitos adversos associados ao uso desta máscara, pode ser considerada a sua utilização por qualquer pessoa em espaços interiores fechados e com um elevado número de pessoas como supermercados, farmácias, lojas ou estabelecimentos comerciais, transportes públicos, etc.”
Convém salientar que “o uso destas máscaras é uma medida adicional, complementar às medidas de lavagem frequente das mãos, etiqueta respiratória, manutenção da distância social e utilização de barreiras físicas.”, adverte a DGS.
Como usar as máscaras sociais
Elas devem encaixar perfeitamente de um lado a outro do rosto, serem presas com laços ou ganchos. Devem incluir várias camadas de tecido e permitir respirar sem restrição.
Podem ser lavadas e secas na máquina de lavar sem danificar ou alterar o formato.
Ao remover a máscara de rosto deve ter cuidado para não tocar nos olhos, nariz e boca e lavar as mãos imediatamente após a remoção.
Como fazer uma máscara social
As máscaras sociais, sem certificação, podem ser de produção caseira ou industrial e facilmente se transformarão num instrumento de comunicação das empresas ou apenas numa forma de afirmação de um certo estilo e identidade pessoal, como qualquer outro acessório de moda. Descubra abaixo como fazer três tipos diferentes de máscaras sociais.
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